Alienação Parental: Como Identificar e Lidar com Esse Problema

A alienação parental é definida e regulamentada pela Lei nº 12.318/2010, que visa proteger as crianças contra manipulações psicológicas de um dos pais que possam prejudicar a convivência com o outro genitor.

A lei descreve comportamentos que caracterizam a alienação parental, como interferência nas decisões sobre educação e saúde da criança, além de estabelecer medidas judiciais para combater essa prática.

A alienação parental ocorre quando um dos pais, de maneira deliberada, tenta prejudicar o relacionamento da criança com o outro genitor, frequentemente manipulando o filho com informações falsas ou incitando sentimentos negativos. Esse comportamento pode gerar sérios danos emocionais, afetando o desenvolvimento da criança.


Como Identificar a Alienação Parental?

Identificar a alienação parental pode ser complexo, mas alguns sinais são comuns:

🔹 Mudança repentina no comportamento da criança – Se a criança começa a demonstrar aversão sem razão clara ao outro genitor, principalmente quando esse problema não existia antes, pode ser um indicativo de alienação.

🔹 Declarações negativas e imaturas sobre o outro genitor – A criança repete frases que parecem opiniões de um adulto, muitas vezes baseadas em informações distorcidas ou manipuladas.

🔹 Recusa a conviver com o outro pai – A criança evita passar tempo com o genitor sem uma explicação razoável, como se tivesse sido pressionada a tomar essa atitude.

Quando a alienação parental ocorre, ela pode prejudicar gravemente o desenvolvimento emocional da criança e a relação com um dos pais. Por isso, a identificação precoce, o apoio psicológico e, se necessário, a ação judicial, são fundamentais para proteger o bem-estar da criança e garantir uma convivência familiar harmoniosa.

A legislação brasileira oferece ferramentas legais para identificar, prevenir e combater a alienação parental, garantindo a melhor proteção possível para os direitos da criança.


Como Lidar com a Alienação Parental?

💡 1. Buscar ajuda psicológica – Psicólogos especializados podem avaliar a situação e identificar sinais de manipulação emocional. O tratamento pode incluir terapia familiar para restaurar um relacionamento saudável com ambos os pais.

💡 2. Manter a comunicação aberta e transparente – Pais que buscam soluções colaborativas devem manter canais de comunicação claros, evitando que mal-entendidos se transformem em conflitos mais graves.

💡 3. Documentar e relatar – Se um dos pais perceber sinais de alienação, é essencial registrar qualquer comportamento estranho, conversas ou incidentes que possam indicar que a criança está sendo manipulada.


Ações Judiciais

Caso o problema persista, a Lei da Alienação Parental permite que o genitor prejudicado busque a intervenção do Judiciário.

O juiz pode determinar medidas como:

Inversão da guarda – Transferência da guarda para o genitor prejudicado.
Supervisão de visitas – Monitoramento do contato entre a criança e o genitor alienador.
Intervenção psicológica – Acompanhamento profissional para proteger a criança e restaurar a convivência familiar.

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Shayane Couto

Shayane Couto é advogada especialista em direito de família e consultora jurídica. Formada pela Universidade Cândido Mendes, atua desde 2020 com uma advocacia inclusiva, unindo expertise jurídica e atendimento humanizado. Seu objetivo é tornar processos jurídicos mais claros e seguros, oferecendo um suporte acolhedor e personalizado. Além disso, também atua como mentora, auxiliando outros advogados no aprimoramento de suas práticas e habilidades.

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